Sessão de Relato de Caso


Código

RC135

Área Técnica

Oculoplástica

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL DA GAMBOA-INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IORJ)

Autores

  • MARIA OLIVIA CARDOSO COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RACHELL RAYMUNDO RIBEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FABIANE PEREIRA MARQUES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE BLEFAROCALASIO UNILATERAL EM PACIENTE IDOSO

Objetivo

Relatar um caso de Síndrome de Blefarocalásio (SBC) unilateral em paciente idoso.

Relato do Caso

Paciente masculino, 73 anos, compareceu ao serviço com queixa de edema palpebral indolor recorrente, com melhora espontânea em olho direito (OD) há dois anos. Evoluiu com persistência do quadro há 6 meses. Ao exame apresentava edema em pálpebra superior de OD sem sinais flogísticos, associado a discreta distopia de glândula lacrimal. Foi solicitada tomografia que mostrou edema de partes moles e discreto aumento da glândula lacrimal. A principal hipótese foi pseudotumor orbitário e realizamos teste terapêutico com Prednisona 40 mg/dia, sem resposta satisfatória. Optamos então, por biópsia de pálpebra e glândula lacrimal que evidenciou proliferação vascular sem atipia endoltelial e edema com leve infiltrado linfocitário perivascular. O restante do exame oftalmológico estava normal. Juntando os dados do exame clínico com o histopatológico, fechamos o diagnóstico de SBC. Nosso paciente encontra-se sem queixas estéticas e segue acompanhamento ambulatorial.

Conclusão

A SBC é uma doença idiopática, rara, mais prevalente em jovens, sem predileção por sexo e pode ser uni ou bilateral. Acomete desde uma às quatro pálpebras e é caracterizada por ataques agudos e recorrentes de edema peri-orbitário que podem levar à alterações anatômicas e funcionais a longo prazo. As mais comuns são: edema peri-orbitário, redundância de suporte palpebral, pseudoepicanto; desinserção do tendão cantal lateral, blefaroptose, atrofia de bolsas palpebrais e pigmentação de pele com tonalidade bronze. As alterações podem ser divididas em iniciais, quando há edema palpebral recorrente e tardias quando há atrofia cutânea associada. O diagnóstico da síndrome é clinico em associação com histopatologia. O tratamento clínico pode ser tentado mas possui baixas taxas de melhora. Na maioria dos casos cirurgia é necessária. Nosso relato é interessante pois descreve a SBC em paciente idoso e com quadro unilateral o que é incomum.

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