Sessão de Relato de Caso


Código

RC160

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande

Autores

  • GUSTAVO PEREIRA DE CASTRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • VINICIUS NONATO DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • POLLIANA ALVARENGA RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ABSCESSO ORBITÁRIO SUBPERIOSTEAL APOS QUADRO DE PANSINUSITE BACTERIANA AGUDA

Objetivo

O objetivo deste artigo é relatar um caso de paciente adulto jovem que após um episódio de pansinusite desenvolveu quadro de abscesso orbitário subperiosteal.

Relato do Caso

Paciente C.P.P 34 anos, feminino, deu entrada no serviço de Oftalmologia do Hospital Santa Casa de Campo Grande MS com quadro de dor e proptose ocular à direita há cerca de 07 dias. Referia tratamento para sinusite bacteriana com azitromicina e amoxicilina clavulanato há 20 dias sem melhora, evoluindo com edema periorbital, proptose avançada e baixa da acuidade visual em OD há 7 dias. Apresentava AV de conta dedos há 50 cm, proptose em OD de aspecto axial em grau avançado e aprisionamento da musculatura ocular extrínseca. À BIO: pupilas foto reagentes, quemose 360°, córnea transparente, fácica e ausência de reação de câmara. Tensão Bi digital aumentada. Fundoscopia de OD sem particularidades. Tomografia de crânio demonstrou velamento dos seios: frontal, paranasal, etmoidal e maxilar à direita , com presença de abcesso intra orbitário subperiosteal medial ocasionando a proptose ocular. A paciente foi submetida a procedimento cirúrgico para drenagem supero medial e infraorbitária de conteúdo piogênico e de aspecto necrótico bem como descompressão do globo ocular. O material removido foi direcionado para histopatológico e cultura antimicrobiana. No 1° dia de pós operatório houve melhora importante da proptose ocular e da acuidade visual (20/60 sem correção) no OD

Conclusão

Os abscessos subperiosteais são geralmente observados em adolescentes e adultos jovens, mais comumente na celulite orbitária associada à sinusite etmoidal. Caracteriza-se por coleção purulenta na parede medial da órbita entre a lâmina óssea e a periórbita, podendo causar deslocamento do globo ocular látero-inferiormente, com restrição da movimentação da musculatura extrínseca e redução da acuidade visual. Sendo assim, a descompressão cirúrgica de urgência como a realizada no caso acima, é essencial devido a possibilidade de compressão vascular e isquemia do nervo óptico com consequente dano visual irreversível

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