Sessão de Relato de Caso


Código

RC123

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitario Maria Aparecida Pedrossian

Autores

  • WILLIAM IVAN MIYASATO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ivan Pires Filho (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE TOLOSA HUNT COM ALTA RECORRENCIA EM CRIANÇA

Objetivo

Relatar um caso de Síndrome de Tolosa Hunt com elevada recorrência em criança e apresentar o tratamento proposto, além da grande morbidade que esses casos provocam.

Relato do Caso

Paciente JMLR, sexo masculino, 11 anos, estudante. Há sete anos apresentou o primeiro episódio de ptose palpebral à direita, de início súbito, associado a dor e diplopia. No total foram 11 episódios semelhantes, todos submetidos à internação hospitalar para corticoterapia. A última ocorrência foi há 3 meses: ptose palpebral à direita, dor periocular, diplopia, e exotropia. Negou redução da acuidade visual. Ao exame físico: ptose palpebral grave a direita, > 6 mm do limbo. Pupilas anisocóricas, direita maior que a esquerda (3 mm); Reflexo pupilar arreativo à direita; foto motor e consensual preservados a esquerda. Ausência da dissociação luz-perto. Cover test: olho direito apresenta exotropia intermitente; Tonometria e fundoscopia sem alterações. Pelo fato da Síndrome de Tolosa Hunt ser um diagnóstico de exclusão foram solicitados exames bioquímicos e de imagem, todos sem alterações: VHS: 5 mm; PCR de 0,92; ECA: 52,4 U/L; C3: 133; C4: 18; TSH: 4,54, T4: 1,50, Ureia: 43,50; Creatinina: 0,74; Na: 138; K: 4,2; Cálcio urinário: 102,50 mg/24h; Glicemia: 86mg/dL; P-anca e A-anca negativos; Ressonância magnética nuclear das orbitas. Tratamento proposto: corticoterapia sistêmica, via oral, prednisona 60 mg por dia, por 45 dias, seguido de redução gradativa da dose: 40 mg/14 dias, 20 mg/30dias, 15mg/15 dias, 10 mg/ 15 dias, 5 mg/ 15 dias e 5mg em dias alternados. Obteve melhora da ptose palpebral, diplopia e da dor já na primeira semana. Já a exotropia melhorou 8 semanas após início do tratamento. Porém, a anisocoria persiste.

Conclusão

A Síndrome de Tolosa – Hunt é rara e pode afetar paciente de qualquer faixa etária, sendo incomum em crianças. Provoca comorbidade importante, prejudicando as atividades diárias, sendo necessário excluir todos os diagnósticos diferenciais e iniciar o tratamento.

Promotor

Realização - CBO

Organização

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