Sessão de Relato de Caso


Código

RC251

Área Técnica

Trauma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Penido Burnier

Autores

  • PAULO DECHICHI NETTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pietro Dechichi (Interesse Comercial: NÃO)
  • Kleyton Arlindo Barella (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AVULSAO TRAUMATICA TOTAL DA IRIS EM OLHO PSEUDOFACICO

Objetivo

Relatar um caso de avulsão total da íris após trauma em paciente pseudofácica, discutir complicações nos traumas oculares e as possíveis situações que podem ocorrer em pacientes com lentes intra oculares

Relato do Caso

Mulher, 84 anos, branca, atendida com queixa de baixa acuidade visual há 1 hora após queda e trauma contuso em olho direito. Paciente refere sangramento e retirada de coágulo após o trauma.Referia antecedente pessoal de cirurgia de catarata no olho direito, há 10 anos. Acuidade visual com correção : movimento de mãos no olho direito e 20/25 olho esquerdo. Biomiscroscopia do OD: edema palpebral ++, hiperemia conjuntival +++ hiposfagma 180º inferior, câmara anterior formada com provável pedaço de íris tamponando perfuração em local de incisão cirúrgica prévia , câmara anterior formada, hifema de metade da câmara anterior; íris não foi visualizada, lente intraocular in situ. A pressão intraocular do olho direito era de 10mmHg. Realizado US do olho direito: câmara anterior sem alterações anatômicas e sem lesões, pontos sugestivos de degeneração vítrea e retina aplicada. Foi optada conduta conservadora e observação do quadro devido à possibilidade de reabsorção do hifema e idade da paciente. Paciente foi medicada com Zypred 2/2h até segunda ordem e Atropina 12/12 até o retorno. Paciente retornou em consulta dois dias após com a mesma acuidade visual e melhora do hifema, do edema e da dor, porém com pressão intraocular de 20mmHg. Pelo aumento da pressão foi prescrito hipotensor 12/12h até retorno. Paciente retornou com melhora do hifema, mostrando uma avulsão 360º da íris, porém com acuidade visual de movimento de mãos mantida no olho direito pela ceratohema residual.

Conclusão

Pseudofácicos têm áreas de maior fragilidade corneana que cedem ao aumento de pressão repentino no trauma e geram lesões menos comuns como a de íris. O prognóstico visual, o sangramento ou lesões passíveis de observação, as alterações anatômicas e a condição clínica do paciente devem guiar a escolha entre ação/observação em casos de trauma ocular no paciente pseudofácico.

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