Sessão de Relato de Caso


Código

RC163

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: IHBDF

Autores

  • MARINA BERQUO PELEJA (Interesse Comercial: NÃO)
  • NEUZA CAMELO RIOS FILHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA ADELIA COELHO BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

FÍSTULA CAROTÍDEO-CAVERNOSA ASSOCIADA À ANEURISMA SACULAR DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTRACAVERNOSA E OCLUSÃO DE VEIA CENTRAL DA RETINA

Objetivo

Relatar caso de fístula carotídeo-cavernosa (FCC) secundária à aneurisma da porção cavernosa da artéria carótida, com associação de oclusão de veia central da retina (OVCR) e oftalmoplegia.

Relato do Caso

EAN, feminino, 61 anos. AP: HAS, DM, hipotireoidismo, miocardiopatia chagásica, marca-passo cardíaco, AVE hemorrágico, 2 IAMs e hepatite autoimune. Paciente acompanhando doença ocular tireoideana, retorna queixando BAV OD há 6 meses e recente sopro na cabeça à direita. AVSC OD: MM e OE: 1,0. Ectoscopia: proptose e edema palpebral bilateral. ET a esquerda em PPO. MOE: OD: restrição total de dextroversão, restrição parcial nas outras versões. OE: restrição parcial de levoversão e depressão. BIO: dilatação vascular epibulbar OD. PIO OD 28; OE 22mmHg. TC: proptose bilateral, espessamento fusiforme dos ventres de toda musculatura extrínseca da órbita direita e do reto lateral e inferior à esquerda. MR: vasos com calibre e tortuosidade muito aumentados, edema macular, hemorragia nos 4 quadrantes e hemorragia vítrea em OD. Aspecto de FCC e OVCR à direita. AngioTC: aneurismas saculares de segmento cavernoso de ambas artérias carótidas internas. Encaminhada à neurocirurgia. Arteriografia: aneurisma sacular em segmento cavernoso de ACI E, com formação de FCC e refluxo para seio cavernoso.

Conclusão

FCC consiste em uma fístula arteriovenosa entre a artéria carótida e o seio cavernoso venoso, levando ao aumento da pressão venosa no seio e em suas estruturas de drenagem. Manifestações oculares são frequentes devido estase venosa e arterial em torno da órbita e do olho, com aumento da pressão episcleral venosa e diminuição do fluxo sanguíneo arterial para os nervos cranianos dentro do seio cavernoso. A tríade clássica dos sintomas são proptose pulsátil, quemose conjuntival e sopro na cabeça. O caso relatado mostra que uma forte suspeita clínica deve levar a investigação minuciosa e cansativa. Inicialmente TC e angioTC não evidenciaram FCC, porém ao realizar arteriografia, esta confirmou a hipótese diagnóstica.

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