Sessão de Relato de Caso


Código

RC284

Área Técnica

Visão Subnormal

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital São Geraldo

Autores

  • THAIS NASCIMENTO VIANA PENNA SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GALTON CARVALHO VASCONCELOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINA MACEDO MILAGRES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CATARATA CONGENITA: QUANDO NAO OPERAR

Objetivo

Relatar caso de criança atendida no setor de Baixa Visão Infantil do Hospital São Geraldo.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 1 ano e 1 mês, foi atendida no Hospital São Geraldo em 21/09/2017. Já no primeiro atendimento, apresentava diagnóstico de catarata congênita em olho direito e glaucoma congênito em olho esquerdo, além de aniridia. Realizou duas trabeculotomias e agulhamento em olho esquerdo, no setor de Glaucoma da Santa Casa Belo Horizonte, sendo encaminhada ao setor de Baixa Visão Infantil do Hospital São Geraldo para avaliação de cirurgia de catarata. Ao exame (imagem 1), em olho direito, fixava objetos, seguia e sustentava, reagindo à sua oclusão, acuidade visual medida com cartões de Teller a 55cm era 0,45 cy/cm (20/1400), à biomicroscopia, apresentava catarata subcapsular posterior 3+/4+ e aniridia. Em olho esquerdo, percepção de luz duvidosa, bulftalmo e opacificação corneana total. Após exame sob sedação e discussão entre os médicos assistentes, decidiu-se não realizar cirurgia de catarata. Foi realizado exame de refração com prescrição óculos (-3,00 plano em olho direito). A paciente foi encaminhada à equipe multidisciplinar, para acompanhamento e estimulação visual com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e pedagogia. Em reavaliação do dia 13/12/2018, apresentava acuidade visual em olho direito medida com cartões de Teller a 55cm de 0,86 cy/cm (20/470), com importante melhora na avaliação visual funcional.

Conclusão

Sabe-se que a aniridia, condição congênita, na maioria das vezes bilateral, caracterizada pela ausência parcial ou total de íris à biomicroscopia é causa de baixa visão multifatorial, explicada por várias alterações (tabela 1) como hipoplasia foveal, catarata, glaucoma, ceratopatia e sua progressão. No caso em questão, a paciente apresentava catarata estável em um olho único. Uma cirurgia poderia ter um resultado devastador, visto o risco elevado de complicações cirúrgicas em pacientes anirídicos. A conduta conservadora teve um bom resultado, com melhora da acuidade visual e funcionalidade da paciente.

Promotor

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Organização

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