Sessão de Relato de Caso


Código

RC279

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • THIAGO MACHADO CHACUR (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriela Almeida Giraldelli (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rafaela Lopes Soares (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINAL NEUROLOGICO FOCAL NA SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA

Objetivo

Relatar um caso de paralisia de III par associado a sindrome de Vogt-Koayanagi-Harada

Relato do Caso

Há 10 dias apresentando cefaléia holocraniana de forte intensidade e progressiva, associada a disacusia, zumbido, rigidez de nuca, dor ocular bilateral, hiperemia conjuntival, lacrimejamento e fotofobia. Após dois dias do inicio do quadro ocular, evoluiu com perda visual de ambos os olhos. Ao exame acuidade visual com correção: MM em ambos os olhos(AO). Biomicroscopia AO: hiperemia conjuntival, RCA 3+/4, flare 2+, Pk's granulomatosos em terço inferior do tipo “mutton fat”. PIO: 12/12 mmhg. Fundoscopia AO: Haze vitreo +/4, Disco óptico hiperemiado, edemaciado, com contornos irregulares. Presença de descolamento seroso inferior bilateral. Foi solicitado dosagem de autoanticorpos e sorologias para causas infecciosas, não reagentes. No 3º dia do quadro ocular, paciente evolui com ptose palpebral , com restrição de movimento de adução a direita. Exame neurológico e de reflexos pupilares sem alterações. Realizada TC de crânio sem alterações e punção lombar, que apresentou pleocitose com predomínio linfocítico. Angiografia fluoresceínica AO: evidenciou pontos de vazamento no epitélio pigmentar da retina, com acúmulo de contraste no espaço sub-retiniano. Angiografia com indocianina verde AO: Dark spots e hiperfluorescência difusa tardia sugestiva de atividade da doença. Tomografia de coerência óptica AO: Acúmulo de liquido subrretiniano. Concluiu-se o diagnóstico de síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada incompleta e iniciou-se tratamento: albendazol 400 mg/dia por 3 dias, colírios de dexametasona 1% e atropina 1%, e prednisona 1 mg/kg/dia via oral. Após 1 mês, a AV c/c OD: 20/80 OE:20/50, com controle da inflamação e ausência de coroidite ativa em ambos os olhos, porém ainda sem melhora da paralisia parcial do III par

Conclusão

Dado o potencial para melhores resultados neurológico a terapia imunossupressora deve ser considerada no diagnóstico diferencial de pacientes com doença ocular e meningite asséptica recorrente com ou sem déficits neurológicos focais.

Promotor

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Organização

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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