Código
P007
Área Técnica
Cirurgia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza
Autores
- PAULA CAROLINE COELHO FONSECA (Interesse Comercial: NÃO)
- Paula Renata Caluff Tozzatti (Interesse Comercial: NÃO)
- Nathalia Pereira Scherer (Interesse Comercial: NÃO)
- Rafael Scherer (Interesse Comercial: NÃO)
- Fernanda Braga Cordeiro Franco Rodrigues (Interesse Comercial: NÃO)
- Graziella de Assis Malerba (Interesse Comercial: NÃO)
- Olga Ten Caten Pies Lameira (Interesse Comercial: NÃO)
Título
Impacto da Excisão do Pterígio na refração objetiva: Qual o melhor momento para a correção refrativa?
Objetivo
Identificar diferenças refratométricas antes e após a exérese de pterígio e o período aproximado para estabilização do grau e acuidade visual em pacientes do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) no período de abril a agosto de 2017, correspondendo ao melhor momento para a correção óptica.
Método
Foi avaliado a acuidade visual, grau e localização do pterígio de 38 pacientes submetidos a exérese de pterígio no HUBFS, antes e após 1, 7 e 30 dias pós cirurgia. A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de questionário sócio-demográfico e formulário para preenchimento médico no pré-operatório e pós- operatório mediante ao preenchimento prévio do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
Resultado
Observou- se que os pacientes tiveram o seguinte perfil sócio-epidemiológico: idade média de 45,8±13,9 anos, sendo 52,6% mulheres, de localização nasal (84,2%), com predomínio daqueles com Graus II e III, por fim somente 7,9% eram pterígios recidivados, além disso, os pterígios de graus III e IV tiveram maior variação em seu perfil refratométrico após a excisão, chegando a uma variação média máxima de 6,88 dioptrias de equivalente esférico.
Conclusão
O período menor que 30 dias após a exérese do pterígio não é o suficiente para receitar óculos devido a grande variação na refratometria nos pacientes pós cirúrgicos.
ANVISA: 25352012367201880