Sessão de Relato de Caso


Código

RC269

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Petrópolis

Autores

  • VICTORIA TORRES RUAS MORANDO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLÁUDIO LUIZ MORANDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEURORRETINITE UNILATERAL CAUSADA POR BARTONELLA HENSELAE: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de neurorretinite unilateral tendo Bartonella henselae como agente etiológico e melhora parcial do quadro com antibioticoterapia

Relato do Caso

Paciente L.M.J.G., sexo feminino, 60 anos, branca, do lar, previamente hígida, realizou consulta em clínica oftalmológica referindo baixa visual progressiva em 5 dias no olho esquerdo. Ao exame apresentou acuidade visual de 20/20 em olho direito e 20/200 em olho esquerdo com correção visual. Nega outros sintomas associados. Biomicroscopia catarata de (+/4+) com pressão intraocular de 14 mmHg em AO. Fundo de olho com quadro sugestivo de acidente vascular peripapilar com edema de papila e hemorragias superficiais em volta do nervo óptico do olho esquerdo. A suspeita diagnóstica era de acidente vascular retiniano e foram realizados outros exames para diagnóstico diferencial de neurorretinite. Solicitado exames de sangue apresentando Imunofluorescência positiva para Bartonella henselae (IgG e IgM) e VHS aumentado. Foi realizado OCT que evidenciou isquemia de camadas internas da retina peripapilar. Foi iniciado tratamento com cloridrato de doxiciclina 100mg (2 vezes ao dia) nos primeiros 15 dias e 1 vez ao dia dando continuidade ao tratamento pelos próximos 30 dias. Foi adicionado prednisona 20mg para auxiliar na redução do edema na segunda parte do tratamento. Paciente evolui favoravelmente apresentando melhora relativa do quadro visual no olho esquerdo para 20/60.

Conclusão

A bartolenose é uma infecção que se manifesta na maioria dos casos sistemicamente, podendo ou não haver envolvimento oftalmológico dependendo do estado imunológico do paciente com ocorrência de 10% das pessoas infectadas. A Síndrome ocular de Parinaud e a neurorretinite geralmente unilateral, são as manifestações oculares da doença onde a manifestação retiniana comumente pode estar associada a fenômenos oclusivos venosos e arteriais. A maioria dos casos são autolimitados com abreviação do curso com uso de antibiótico e evolução benigna podendo apresentar sequelas em alguns casos na acuidade, campo visual e fundo de olho.

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