Sessão de Relato de Caso


Código

RC120

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL DE OLHOS GROTTONE

Autores

  • THAIS BULGARELLI PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • SABAH SANTOS KARHAWI (Interesse Comercial: NÃO)
  • CRISTIANE ANDRADE COELHO RUIZ (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE MORNING GLORY E SUA RARA FACETA ASSINTOMATICA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso sobre a ausência de limitações visuais em uma paciente com Síndrome de Morning Glory, mesmo com dano importante de fibras nervosas gerado pela anomalia.

Relato do Caso

K.N.M, sexo feminino, 37 anos, residente em Santos/SP, acompanha em nosso serviço há 13 anos com diagnóstico, desde a infância, de Síndrome de Morning Glory em OE, sem outras comorbidades. Refração OD -0,75 CIL 85°, OE -0,75 CIL 90°, acuidade visual (AV) de 20/20 em OD e 20/25 em OE, PIO: 13 e 14 mmHg, respectivamente. Biomicroscopia anterior sem alterações em ambos os olhos. Fundoscopia OD: Retina aplicada, com rarefação difusa do EPR, escavação 0.3x0.3, demais estruturas sem alterações, OE: Retina aplicada, com rarefação difusa do EPR, papila de coloração rósea, escavação muito aumentada e profunda, atrofia peripapilar difusa e pigmentada, afilamento vascular com emersão radial à papila. Campimetria computadorizada em OD sem alterações, e OE: mancha cega aumentada e escotoma arqueado superior evidente. Tomografia de coerência óptica de fibras nervosas normal em OD e OE atrofia difusa de fibras nervosas.

Conclusão

A síndrome de Morning Glory é uma afecção congênita ocorrendo mais em mulheres e unilateralmente, raramente é encontrada bilateral, sendo nesses casos mais relacionada a hereditariedade. Pode haver associação a malformações craniofaciais, renais, respiratórias e endócrinas. A nomenclatura Morning Glory foi feita por Kindler em 1970 ao relacionar sua semelhança com a flor de Morning Glory. A descrição do disco óptico é de um nervo grande, róseo, com escavação profunda em funil, envolta por atrofia corioretiniana com vasos sanguíneos saindo das bordas da escavação, nota-se, massa branca de tecido glial ao centro da escavação. O impacto a AV normalmente é significativo, entre 20/100 a 20/200, evidenciando cegueira em alguns casos. Raramente, o paciente apresenta visão normal, como relatado no caso em questão, onde a paciente cursa com visão de 20/25.

Promotor

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Organização

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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