Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre (Pôster)


Código

P051

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: FUNDAÇÃO ALTINO VENTURA

Autores

  • LUAN FELLIPE BISPO ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LIANA OLIVEIRA VENTURA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARISA ZAMORA KATTAH (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA VIEIRA VENTURA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

POTENCIAL VISUAL EVOCADO EM CRIANÇAS COM SINDROME CONGENITA DO ZIKA VIRUS

Objetivo

Avaliar objetivamente a função visual em crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV) usando Potencial Visual Evocado (PVE) e correlacionar seus achados com a gravidade da microcefalia, acuidade visual (AV) e achados fundoscópicos.

Método

Este estudo transversal foi realizado de janeiro a abril de 2018 em Recife, Brasil. Os participantes do estudo foram divididos em dois grupos: o Grupo ZIKA, 37 crianças com idade entre 18 e 24 meses com sorlogia positiva para o vírus Zika; e o Grupo Controle, 15 crianças saudáveis pareadas por idade. Todos os pacientes foram submetidos a um exame oftalmológico completo e registro de PVE por padrão reverso, que foi realizado de forma binocular em uma sala com iluminação fraca constante. A latência do componente P100 para estímulos visuais de 124 ' de arco foi usada; os resultados foram correlacionados com os AV, perímetro cefálico ao nascimento e achados fundoscópicos.

Resultado

A média de idade das crianças com zika no momento do exame foi de 18,5 ± 0,9 meses (variação, 17-20 meses) e a dos controles foi de 24,3 ± 1,6 meses (variação, 21,0-28,0 meses). A resposta do P100 foi normal em sete (18,9%) pacientes com SCZV, limítrofe em dois (5,4%), anormal com latência prolongada em 18 (48,6%) e anormal sem resposta em 10 (27,0%). Uma correlação significativa (P <0,001) entre a latência do P100 e AV foi observada. Os valores de P100 não se correlacionaram significativamente (P = 0,412 e P = 0,510, respectivamente) com o perímetro cefálico ao nascimento ou achados fundoscópicos. O PVE em crianças com SCZV sem achados fundoscópicos foi significativamente (P = 0,001) pior do que no Grupo Controle.

Conclusão

Crianças com SCZV têm PVE caracteristicamente anormal, independentemente dos achados fundoscópicos e microcefalia grave. A transmissão anormal de um sinal maculo-occipital suporta o diagnóstico de deficiência visual cortical em crianças com SCZV.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

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Transportadora Terrestre Oficial

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

4 a 7 de setembro de 2019 | Windsor Convention & Expo Center Barra da Tijuca | Rio de Janeiro | RJ | Brasil

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