Sessão de Relato de Caso


Código

RC111

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HCOE HOSPITAL DE OLHOS

Autores

  • FRANCISCO WELLINGTON BASILIO FURTADO FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • RONALD ROCHA DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLARA LIMA AFONSO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEURITE OPTICA TARDIA SECUNDARIA A CHIKUNGUNYA VIRUS – RELATO DE CASO

Objetivo

O objetivo desse trabalho é relatar um caso raro de um paciente jovem que desenvolveu neurite óptica após Chikungunya, com curso clinico semelhante aos descritos em literatura.

Relato do Caso

Paciente masculino, 46 anos, mototaxista, natural de Feira de Santana-BA, veio para consulta com exames antigos (angiografia e OCT) no dia 05/03/18, sem comorbidades. No decorrer da consulta o mesmo relatou que teve um episódio de Chikungunya há pouco mais de 2 anos e a visão começou a ficar “falhada” em olho direito 1 ano após a virose. A Angiografia de 04/12/17 evidenciava apenas palidez temporal no disco óptico do olho direito e o OCT de 21/02/18 mostrando diminuição da camada de fibras nervosas e células ganglionares em ambos os olhos, porém comprometendo bem mais à direita, principalmente em feixe papilomacular. A acuidade visual corrigida chegou a 20/25 (relatando embaçamento temporal) em olho direito e 20/20 em olho esquerdo. A fundoscopia foi confirmado a palidez temporal do disco. Solicitamos CV e sorologias para investigação. Foi realizado 2 CV humphrey (SITA-Standart 24-2) com aproximadamente 1 mês de intervalo, porém os CV não foram confiáveis. A sorologia para Chikungunya de 15/03/18 veio com IgM e IgG reagente, deixando o diagnóstico mais claro, e foi solicitado novo OCT para controle. No dia 17/09/18 o paciente retorna para acompanhamento, mantendo a mesma acuidade visual e a OCT de 29/08/18 com as mesmas alterações da anterior.

Conclusão

O caso descrito se deu com a manifestação ocular tardia, sendo assim é provavelmente secundaria a uma reação imunomediada. O paciente chegou ao nosso serviço já na fase crônica, sem ter sido submetido a nenhum tratamento precoce. Foi observado uma acuidade visual relativamente boa, mas não conseguimos comparar se houve melhora mesmo sem o tratamento precoce com corticoides devido não ter conhecimento da acuidade visual dele na fase aguda. Devido a boa visão que o paciente se encontra fortalece a ideia que o tratamento precoce acelera a recuperação da visão, porém não tem influência na recuperação final.

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63º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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