Sessão de Relato de Caso


Código

RC087

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Autores

  • PEDRO XAVIER DE SA NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Matheus Inacio Bispo (Interesse Comercial: NÃO)
  • Graziela Massa Resende (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: EVOLUÇAO CLINICA E DESAFIOS NO MANEJO DA ICE SINDROME

Objetivo

Relatar um caso de Ice Síndrome desde o ínicio do seu aparecimento.

Relato do Caso

Paciente NRS, sexo feminino, 58 anos, natural de Uberaba, diabética controlada. Tem histórico de consultas oftalmológicas prévias sem alterações. Em 06/2016, procura atendimento queixando baixa acuidade visual (BAV) em olho esquerdo (OE). Ao exame: Avsc 1.0 / 0.3. À biomicroscopia: olho direito (OD) sem alterações. OE: córnea transparente, corectopia, atrofia difusa da íris, com pseudopolicoria às 3 horas. Gonioscopia: OD: ângulo aberto OE: áreas de goniossinéquias difusas. PIO: OD: 12 / OE: 34mmHg. Escavação de NO: 0.3 / 0.5. Iniciou o uso de Glaucotrat® 0,5%, Glaub MD® 0,1% e Azopt® 1% e aventada a hipótese de Atrofia essencial de íris. Os exames iniciais mostraram degeneração da íris associada a fechamento angular , bem como alteração endotelial em OE. Optou-se, portanto por implante de válvula de Ahmed, realizado em 12/2016, com bom controle pressórico nas consultas seguintes. Em janeiro de 2018 foi submetida a facoemulsificação com implante de LIO em OE, sem intercorrências. Porém, em maio de 2018 iniciou com novo aumento pressórico, o qual se mostrou refratário ao tratamento clínico máximo.

Conclusão

A ICE síndrome afeta principalmente mulheres, após a terceira década de vida, geralmente é unilateral e consiste em três apresentações clínicas: Síndrome de Chandler, Atrofia essencial de íris e Síndrome de Coogan-Reese. Nos três espectros, a fisiopatologia é semelhante, iniciando com a presença de células anormais no endotélio corneano, as quais invadem a região trabecular, elevando a PIO, causando alterações irianas, descompensação cornena tardia e glaucoma. Seu manejo clínico é desafiador, pois não é incomum a falha do tratamento clínico padrão, bem como dos procedimentos cirúrgicos. Neste caso, vemos um controle pressórico inadequado, mesmo após o implante da válvula de drenagem e realização da facectomia. Provavelmente a reabordagem da válvula será necessária para melhor controle da PIO e na tentativa de retardar uma possível descompensação corneana.

Promotor

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